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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

UMA CANDIDATURA CLASSISTA E SOCIALISTA POR UM MARANHÃO PARA OS TRABALHADORES

Chegada de Saulo e vice Ana Paulo candidatos ao governo

Através do debate de segunda-feira(18) na TV Guará entre os candidatos ao governo do Maranhão, pudemos constatar e analisar os projetos societários que estão em disputa nessa eleição. Nosso candidato, Saulo Arcangeli, demonstrou de forma contundente que as candidaturas de Lobão Filho e Flávio Dino representam o mesmo modelo de governo e de desenvolvimento praticado no estado há mais de 50 anos, baseado no favorecimento dos ricos, através de financiamento público, de isenção fiscal e doação de terras às grandes empresas, e na exploração dos trabalhadores, que recebem baixos salários e permanecem na informalidade. Saulo lembrou que o grupo Sarney cujo representante nessas eleições é a coligação “Para frente Maranhão”, encabeçada por Lobão Filho, praticou, em 2010, com Dilma e Lula, estelionato eleitoral com a questão da construção da refinaria de Bacabeira, que, segundo projeto da Petrobrás, poderá ser concluída no fim da próxima década, embora, só no governo de Roseana Sarney já tenham sido gastos mais de 1 bilhão e meio em terraplanagem. Lobão Filho enrolou, se atrapalhou e não explicou como o Maranhão vai para frente (sem cair num abismo) se ele representa a oligarquia que há 50 anos mantém o estado com os piores indicadores sociais, sem que a população tenha acesso à saúde, à educação, ao transporte público, à moradia e ao emprego?  Ao interpelar Flávio Dino sobre seu programa de governo para educação, Saulo destacou que, no Maranhão, os professores são submetidos às piores condições de trabalho e permanecem com salários rebaixados, tendo que recorrer à greve todos os anos para reivindicar seus direitos. Em 2013, por exemplo, os professores da rede estadual fizeram uma greve forte contra o governo de Roseana, cuja pauta principal era a revisão do Estatuto do Educador, que retirava direitos dos professores, mas que foi aprovado com apoio de integrantes do PCdoB, partido do candidato Flávio Dino.  Em 2014, é a vez dos professores da rede municipal se enfrentarem com o governo de Holanda Jr, um dos principais representantes da mudança propagada pela Coligação de Flávio Dino. Esses bravos professores e professoras depois de quase noventa dias de greve, sem conseguir negociar com a administração municipal, cuja Secretaria de Educação é comandada pelo partido do candidato Flávio Dino, tiveram que ocupar o prédio da prefeitura e se acorrentar. Não esquecendo outro aliado de Dino, Sebastião Madeira, prefeito de Imperatriz, que também não dialoga, nem negocia com os professores daquela cidade, em greve há mais de 110 dias. Ambos expressam total descompromisso com a educação pública, mantendo as escolas sem funcionar, pais aflitos, alunos sem aula e professores desvalorizados. Diante dessa conjuntura Saulo pergunta: é essa mudança que Flávio Dino representa?

É bom destacar que os candidatos Dino e Lobão Filho são financiados pelo agronegócio, pelo latifúndio e pelos grandes empresários do estado. Como podem, então, representar os interesses dos trabalhadores? Para quem pretendem governar? Saulo argumenta: o Maranhão não é uma empresa! Ainda hoje a burguesia maranhense e as multinacionais concentram mais de 70% da riqueza, enquanto mais de 90% da nossa população tem apenas 10% da nossa riqueza. Os trabalhadores e trabalhadoras são expropriados pela ganância e lucro dos patrões. Estes sanguessugas do povo maranhense fazem parte tanto da coligação “Para frente Maranhão”, de Lobão Filho, quanto da coligação “Todos pelo Maranhão”, de Flávio Dino.  Ainda questiona: “Como fazer reforma agrária no Maranhão e investir na agricultura familiar para produção de alimentos para a população, sendo financiados pelo agronegócio? Se o Maranhão está sendo transformado em um verdadeiro campo de soja e de eucalipto!”. Não é difícil deduzir que ambos manterão os privilégios dos ricos e a população continuará na miséria.


Saulo no debate da TV Guará
Saulo deixou bem claro que queremos um Maranhão para os trabalhadores. Esse é o programa do PSTU. Não será possível mudar o estado e assegurar vida digna para o seu povo enquanto todos seus recursos e a riqueza produzida pelo trabalho de toda a população continuarem sendo destinados ao aumento dos lucros de banqueiros e empresários. As mudanças exigidas pela juventude e pelos trabalhadores que estiveram nas ruas, durante as jornadas de junho de 2013, não serão fruto das ações dos governos que estão aí e daqueles que os representam nessas eleições. Precisamos de um governo dos trabalhadores, sem patrões, que rompa com os empresários, as empreiteiras e o agronegócio. Um governo que seja apoiado pelas classes trabalhadoras e pela juventude.
Para mudar de vez, Vote PSTU, Saulo Arcangeli, 16!

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